De acordo com dados do Ministério da Saúde, ao longo do ano de 2015 houve mais de 600 crianças com menos de 14 anos internados em hospitais da rede pública por conta de acidentes envolvendo quedas de janelas de prédios.
Como esta cifra não abarca as vítimas atendidas na rede particular, assume-se que, na realidade, ela é muito maior.
Da mesma forma, é preciso considerar que não são apenas as crianças que correm o risco de sofrer um acidente envolvendo alturas.
É possível, por exemplo, que um adulto sonâmbulo se coloque em uma situação perigosa, ou, então, que isso aconteça durante a limpeza de uma janela. Assim, todo cuidado é pouco.
A boa notícia é que tais incidente são perfeitamente preveníveis: basta investir na Instalação de rede de proteção. Confira algumas informações a respeito disso a seguir.
O que é uma rede de proteção?
Feitas de materiais resistentes, mas não metálicos, as redes (ou telas) de proteção são usadas de modo a representar uma barreira contra quedas e situações de risco envolvendo grandes alturas.
Isso faz com que elas sejam instaladas em locais como:
- Varandas;
- Janelas;
- Mezaninos;
- Vãos de escadas.
Além do uso residencial, a tela de proteção para apartamento também costuma ser aproveitada na engenharia civil, ainda quando uma edificação se limita a um canteiro de obras.
Instalada de forma provisória, ela não serve apenas para evitar acidentes, como, também, a entrada de animais, como morcegos e pássaros.
Quais modelos de redes existem?
Ao procurar por estabelecimentos que fornecem redes de proteção em Guarulhos ou em qualquer outra localidade, é comum encontrar modelos deste item nas mais diversas cores.
Há desde os confeccionados em fibras transparentes, mais discretos, até os feitos com fibras pretas, para que não teme que ela chame a atenção.
Entretanto, a cor não é a única variável que diferencia um modelo de tela do outro: há outros aspectos que as tornam distintas uma da outra. Confira alguns dos tipos disponíveis no mercado a seguir:
Telas para crianças
Especialistas em segurança recomendam que quem tem crianças de até 12 anos em casa deve ter telas de proteção em locais críticos, como janelas, varandas e vãos de escadas.
O motivo é que, até esta idade, elas não são capazes de avaliar totalmente o risco de suas ações, aumentando as chances de que elas se exponham a situações perigosas. Assim, o potencial protetor tela é bem-vindo.
No caso deste modelo, é possível que os nós das fibras tenham um maior espaçamento entre eles, já que as crianças não são tão pequenas assim.
Do mesmo modo, o material usado jamais deve ser metálico, dado que o Corpo de Bombeiros exige que ele possa ser cortado com uma tesoura, de modo que o vão possa ser usado em rota de fuga em caso de incêndio.
Por conta disso, objetos cortantes devem ser mantidos fora do alcance das crianças.
Telas para animais
Por mais que o uso das telas de proteção em imóveis onde há crianças já seja consolidado, o mesmo não se aplica a residências onde há animais de estimação, como cães, gatos e pássaros.
Isso, porém, é um erro: os membros de quatro patas da família também podem se expor a situações perigosas, que tendem a originar acidentes.
A boa notícia é que há diversos estabelecimentos que fornecem redes de proteção sp e em outras localidades que incluem modelos pensados para pets em seu repertório.
Eles se diferenciam pelo fato de os nós terem um espaço menor entre eles, já que certas espécies podem ter portes muito pequenos, principalmente quando filhotes.
O lado bom é que, no caso de pássaros e gatos, a rede pode se converter em um novo brinquedo.
Telas contra mosquitos
Nos últimos anos, os brasileiros têm se conscientizado cada vez mais a respeito de doenças transmitidas por mosquitos, tais como Dengue, Zika e Chikungunya.
Assim, uma parcela cada vez maior da população tem se engajado em medidas para combater os vetores de tais males.
A boa notícia é que há um modelo de rede de proteção projetado especialmente para barrar a entrada de insetos nos mais diversos ambientes: a tela contra mosquito.
Trata-se de um modelo com espaços praticamente mínimos entre os nós, impedindo a passagem até mesmo das menores espécies presentes na natureza.