Eletrodomésticos, eletrônicos de pequeno porte e equipamentos industriais.
A eletricidade é usada como fonte de energia para o funcionamento de uma série de objetos extremamente necessários no cotidiano de todos, assim como os itens aqui mencionados.
Entretanto, boa parte das pessoas que conecta seus aparatos na tomada não imagina o nível de complexidade envolvido na construção e manutenção de circuitos e estruturas para a distribuição de eletricidade.
Vale ressaltar que, além da confiabilidade, é preciso que a estrutura seja segura.
Do contrário, pode haver desde pequenos acidentes, envolvendo descargas elétricas de pequena proporção, até ocorrências mais graves, como incêndios.
Confira a seguir alguns cuidados importantes com estruturas elétricas.
Atestado de brigada
A legislação da área estabelece certas obrigações para todas as empresas.
Uma delas é contar com uma brigada de incendio, ou seja, um grupo de voluntários treinados a respeito de todas as medidas de segurança em caso de fogo.
Assim, caso haja alguma ocorrência do tipo, eles poderão guiar todos os ocupantes do edifício até o lado de fora em segurança.
Vale ressaltar que, além de treinada, a equipe deve ser organizada, obedecendo a uma hierarquia.
Normalmente, a organização do cargo é a seguinte:
Brigadistas;
Líder de brigada;
Chefe de brigada;
Coordenador geral.
Além de formar a equipe, é preciso que sua composição seja formalizada junto aos órgãos competentes – no caso, o Corpo de Bombeiros local.
Isso é feito por meio de um atestado de brigada, que lista todos os seus membros, o nível de treinamento no qual estão, o número de seu documento e a qualificação profissional.
Ainda assim, é preciso ter em consideração que a montagem de uma brigada não substitui o combate às chamas por profissionais qualificados, no caso, um Bombeiro.
Essa afirmação é válida especialmente no caso dos incêndios elétricos, que exigem certas técnicas especiais.
Por exemplo: como a água conduz eletricidade, ela não pode ser usada para combater focos de fogo causados por panes elétricas.
Também vale ressaltar que nem todas as pessoas podem se oferecer para ser brigadistas. É preciso atender a algumas condições, tais como:
Ter responsabilidade legal;
Ter boa saúde e capacidade física;
Ser alfabetizado;
Conhecer o edifício e sua estrutura;
Frequentar o edifício regularmente;
Estar disposto a permanecer no edifício em caso de ocorrência;
Laudo de SPDA
Por mais improvável que pareça, um raio pode atingir um edifício.
Quanto mais alto ele for, maior o risco, o que torna locais como edifícios residenciais e corporativos muito mais vulneráveis a esse tipo de ocorrência.
Isto, por sua vez, pode ter consequências desastrosas.
Como um raio é uma descarga de eletricidade, ele pode fazer com que os sistemas e fiações tenham que suportar um fluxo elétrico muito superior àquele para que foram projetados.
Consequentemente, há a possibilidade desde queima de equipamentos até choques elétricos e incêndios.
A boa notícia é que isso é prevenível, ou seja, basta instalar um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
Como o seu próprio nome diz, trata-se de um conjunto de equipamentos que evita que a eletricidade proveniente do raio chegue até a rede elétrica do edifício.
Entretanto, não basta instalá-lo, é preciso que isso seja feito conforme os padrões mínimos estabelecidos pelas autoridades competentes.
Isso, por sua vez, pode ser comprovado por meio de laudo para raio feito por um engenheiro qualificado para tal.
Este profissional observará se os padrões mínimos de segurança da instalação foram devidamente obedecidos.
Em caso positivo, ele emitirá um documento que atesta a adequação do equipamento às normas vigentes.
Inspeção termográfica
Recomenda-se que todo e qualquer tipo de instalação elétrica passe por uma inspeção periódica.
O objetivo é averiguar se todos os componentes estão funcionando como devem, o que ajuda a evitar tanto danos a eles mesmos quanto acidentes, como choques elétricos e até mesmo incêndios.
Uma das ocorrências que devem ser evitadas é o superaquecimento.
Além de danificar os componentes, este é um sintoma de que há energia sendo perdida por meio do calor, o que pode elevar os gastos com eletricidade.
Felizmente, há uma maneira de coibir o problema: a inspeção termográfica em sistemas elétricos.
Feita por meio de equipamentos específicos para tal, este procedimento tem como objetivo identificar focos de superaquecimento em itens elétricos.
Permitindo que eles sejam resolvidos antes que se transformem em um empecilho para o seu correto funcionamento.